COMUNIDADE QUILOMBOLA ANGELIM I

HISTÓRIA E CULTURA

A comunidade Angelim está localizada a cerca de 3 quilômetros da Vila de Itaúnas, situada na desembocadura do Córrego Angelim no Rio Itaúnas.

Angelim conta com 12 casas e cerca de 25 habitantes. São moradores que têm relação de parentesco entre si. As terras pertencentes aos atuais produtores que ali vivem foram herdadas de seus pais, segundo informações das irmãs Claudentina Trindade Alves e Alzerina Batista, moradoras do local.

Dedicam-se à pequena produção agrícola de subsistência e criam algumas cabeças de gado para a produção de leite. Mantêm uma tradicional atividade que é a produção de farinha de mandioca e beiju, comercializada em Itaúnas e Conceição da Barra. Em Angelim existe um antigo Quitungo (Fábrica de Farinha), todo em madeira, onde a comunidade prepara a farinha e o Biju para serem comercializados no local e na Vila.


REVITALIZAÇÃO DA CASA DE FARINHA


A comunidade Angelim I foi contemplada no Edital 002/2016 – Diversidade Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, com o projeto de revitalização da casa de farinha e criação de um roteiro turístico étnico de base comunitária.

O objetivo principal deste projeto é a melhoria da estrutura da casa de farinha considerando a preservação de algumas técnicas culturais de construção e ao mesmo tempo realizar adequações quanto as normas de segurança sanitária. Com isso, o projeto visa a melhoria da qualidade e ampliação da produção oriundas da mandioca para obter a certificação de uso do Selo Quilombola que contribuirá agregando novas possibilidades de comercialização, além da valorização étnico cultural local.

Outra iniciativa a ser difundida neste projeto é a criação do roteiro turístico de base comunitária através de oficinas com agentes locais de ecoturismo e a criação de material promocional. Estas atividades contribuirão com a divulgação e as formas de acesso de turistas à comunidade, possibilitando a melhoria da economia local e promoção do desenvolvimento social, além de valorizar, resgatar e preservar os aspectos culturais deste patrimônio imaterial tão importante para os quilombos do norte do estado do Espírito Santo.


GALERIA CASA DE FARINHA

COMO CHEGAR



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